“Viva a Liberdade” e “Abaixo a Chibata”  gritavam os marinheiros, a maioria de negros, que tomaram o encouraçado Minas Gerais no dia 22 de novembro de 1910, dando início ao movimento que deixou a então capital federal sob ameaça de bombardeios daqueles que eram os mais modernos navios da Marinha de Guerra do Brasil. Tinha início a Revolta da Chibata, um movimento com grandes repercussões à época, mas que ainda hoje desperta controvérsias quanto à forma como é lembrado.

 

Neste episódio:

Entenda quais motivos levaram os marinheiros à sublevação. Compreenda o contexto histórico que envolvia a revolta e as suas relações com o que a historiografia tem discutido sobre o Brasil pós-abolição da escravidão. Se surpreenda com o racismo que estava impregnado tão abertamente nas falas e ações dos oficiais da marinha e, ainda, como os castigos por eles aplicados aos marujos remetiam a um contexto de escravidão que escandalizou a opinião pública da época. Por fim, conheça um pouco da história e da memória daquele que ficou conhecido como seu principal líder, João Cândido, o Almirante negro.

Arte da Capa

 


Publicidade Ajude nosso projeto crescer cada vez mais. Seja nossa Madrinha ou Padrinho. www.padrim.com.br/fronteirasnotempo


Mencionado no Episódio

Episódios do Fronteiras no Tempo sobre República Velha

Fronteiras no Tempo #8 – Guerra de Canudos

Fronteiras no Tempo #31: Revolta da Vacina

Fronteiras no Tempo #34: Sistema Político na República Velha (1889-1930)

Sobre a questão do Racismo

Fronteiras no Tempo #4 – Raça e Racismo no Brasil


Redes Sociais TwitterFacebookYoutube, SPOTIFY


Contato WhatsApp: 13 99204-0533 E-mail: [email protected]


Expediente Produção Geral e HostsC. A BerabaRecordar é ViverWillian SpenglerVitrine:  Augusto CarvalhoEdiçãoTalk’nCast


Material Complementar

Livros e Artigos

ALMEIDA, Silvia Capanema P. de. Do marinheiro João Cândido ao Almirante Negro: conflitos memoriais na construção do herói de uma revolta centenária. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 31, nº 61, p. 61-84- 2011. http://www.scielo.br/pdf/rbh/v31n61/a04v31n61.pdf

MOREL, Edmar. A Revolta da Chibata. 6.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

NASCIMENTO, Álvaro Pereira do. “Sou escravo de oficiais da Marinha”: a grande revolta da marujada negra por direitos no período pós-abolição (Rio de Janeiro, 1880-1910). Revista Brasileira de História. São Paulo, 2016  http://dx.doi.org/10.1590/1806-93472016v36n72_009

NASCIMENTO, Álvaro Pereira do. Cidadania, cor e disciplina na revolta dos marinheiros de 1910. Rio de Janeiro: Mauad X, 2008.

Links

Redenção de Cam – artigo de Tatiana H. P. Lotierzo e Lilia K. M. Schwarcz

Vídeos

TV Senado – A revolta da chibata – Histórias do Brasil

Filme – O Encouraçado Potemkin


 

Madrinhas e Padrinhos

Alexandre Strapação Guedes Vianna, Alexsandro de Souza Junior, Anderson O Garcia, Andréa Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Artur Henrique de Andrade Cornejo, Barbara Marques, Breno Dallas, Caio César Damasceno da Silva, Caio Sérgio Damasceno da Silva, Carlos Alberto Jr., Carlos Alberto de Souza Palmezani, Carolina Pereira Lyon, Claudia Bovo, Eani Marculino de Moura, Eduardo Saavedra Losada Lopes, Ettore Riter, Fabio Henrique Silveira de Medeiros, Felipe Augusto Roza, Felipe Sousa Santana, Flavio Henrique Dias Saldanha, Henry Schaefer, Iara Grisi Souza e Silva, Jonatas Pinto Lima, José Carlos dos Santos, Leticia Duarte Hartmann, Manuel Macias, Marcos Sorrilha, Mayara Araujo dos Reis, Moises Antiqueira, Paulo Henrique De Nunzio, Rafael Alves de Oliveira, Rafael Igino Serafim, Rafael Machado Saldanha, Raphael Almeida, Raphael Bruno S. Oliveira, Raul Landim Borges, Renata Sanches, Rodrigo Vieira Pimentel, Romulo Chagas, Sr. Pinto, Thomas Beltrame, Tiago Gonçalves, Victor Silva de Paula, Wagner de Andrade Alves, Willian Scaquett, Willian Spengler, Yuri Morales e um padrinho anônimo