Eu sei que uma boa parte dos leitores quando se deparam com a palavra Dossiê sabem que lá vem textão. Inclusive porque normalmente eu aviso que o texto será longo. Todavia, hoje, apesar do título, o texto será, para os meus padrões de escrever dossiê, bastante enxuto e objetivo. Visto que o tema é de uma simplicidade de entendimento que dá tédio. “O quê!? Desde quando Mercado Financeiro dá tédio!? E onde fica toda aquela emoção, toda aquela gritaria, aquela adrenalina, aquela pressão que vemos em filmes e em programas de televisão? Aquela puxação de tapete, as trapaças, gente arruinada porque gastou tudo em mulheres rápidas e cavalos lentos”.

Continua, “Não é possível, tédio combina com tricô, não com Mercado Financeiro, você só pode estar falando bobagem”. Pois é, ao final deste texto, os leitores vão descobrir que o mercado financeiro pode ser tão monótono quanto assistir a um peixe beta brincando sozinho no aquário. Então, venham comigo e descubram como funciona este grande cassino. De quebra, aprendam a dica mais quente do mercado para ficar milionário de maneira muito fácil.

Mas, por que resolvi escrever este texto, afinal? Dois motivos: o primeiro foi complementar o texto que a colega de casa, Isabela Fontanella, escreveu há poucos dias sobre juros e inflação. Quero retomar o que ela já explicou lá e linkar como o funcionamento do mercado financeiro, isto é, tentar explicar para o público que ainda não está familiarizado com isso como funciona a compra e venda de ativos.

Como a Isabela colocou no texto dela, muita gente comenta sobre investimentos e economia, mas tem uma ideia incompleta sobre o que são e como funciona. Esta discussão acaba se tornando bastante necessária atualmente, visto que agora em setembro último o Ibovespa (índice da Bolsa de Valores de São Paulo) atingiu a maior cotação absoluta da história, depois de andar de lado e para trás nos últimos anos. Eu digo absoluta porque se levarmos em consideração inflação e câmbio, ainda está longe dos patamares pré-crise de 2008.

E é da crise do sub-prime de dez anos atrás que iniciarei o meu relato, contando como me interessei por este assunto a ponto de hoje ser um investidor (nano investidor, só para deixar claro. Para ser pequeno tenho que crescer muito ainda) e conseguir explicar rapidamente como funciona este metiê.

Naquele ano, eu, um jovem mancebo no segundo ano de doutorado, resolvi de uma vez por todas tentar entender porquê a bolsa de valores subia e descia conforme o mundo espirrava. Eu custava acreditar que um simples deslizamento de terra na Indonésia pudesse derrubar as cotações do mercado financeiro nos Estados Unidos e consequentemente no Brasil.

Aproveitei que tinha tempo livre para caramba e comecei a pesquisar e pesquisar nas Internets até entender o que tinha acontecido com o mercado imobiliário americano, por que aquela era chamada de “a maior crise financeira desde 1929” e como isso poderia afetar o Brasil. Aproveitei a oportunidade de informação abundante sobre isso na época, uma vez que tudo quanto era jornal, revista, site, blog, programa de televisão estava tratando do tema. Após muito ler, ouvir e pensar, cheguei às seguintes conclusões:

  • Mercado financeiro não são só ações. Existe mais do que isso. De modo que,
  • A bolsa de valores não é um cassino como 90% das pessoas pensam. Logo,
  • Investir em ações não é arriscado. Portanto,
  • Por que não começar a fazê-lo?

Partindo destas conclusões desenvolverei minha argumentação e tentarei desmitificar este mundo e, quem sabe, encorajar mais alguns de vós a começar a investir em produtos diferentes da boa, velha e segura poupança.

Para começar do começo, vamos definir em poucas linhas algumas coisas. Em primeiro lugar, o que é comércio? Comércio é uma troca: alguém tem alguma coisa que troca por outra. Simples e direto. Sempre que compramos alguma coisa, o que fizemos é trocar algo que queremos seja um corte de cabelo ou um bonequinho do Batman (isto é, um bem ou um serviço) por dinheiro. E o dinheiro pode ser qualquer coisa a que se atribua valor, seja este valor real e intrínseco (como ouro) ou baseado em confiança (papel-moeda e mais recentemente, Bitcoin e demais criptomoedas). O valor de alguma coisa, isto é, por quanto dinheiro eu vou trocar meu bonequinho do Batman, depende de algumas variáveis, sendo que a principal delas é o tamanho do seu desejo diante da escassez. Este princípio é a base de sustentação da principal lei econômica do mundo, tão fundamental e inquebrável quanto a Lei da Gravidade: a Lei da Oferta e Demanda.

Esta lei nos diz que quanto mais desejado e escasso for algo maior será o seu preço, isto é, mais dinheiro precisará ser dado em troca. E isso se aplica inclusive para serviços. Por exemplo, por que o cabeleireiro do Sílvio Santos, o popular Jassa cobra tão caro em um corte de cabelo enquanto no salão da esquina da sua casa você pagará um quarto ou mesmo um quinto do valor? A resposta: demanda grande e pouca oferta. No caso de um serviço, como um corte de cabelo, o que é escasso é o tempo do profissional, já que o dia tem absolutamente 24 horas para todos, seja nobre ou plebeu. E aí aquelas pessoas que querem muito cortar seu cabelo com o homem que cuida das madeixas do Sílvio Santos oferecerão uma quantia de dinheiro maior para passar à frente de quem não está com tanta vontade assim.

E aqui ocorre uma das primeiras impressões erradas que as pessoas têm com relação à precificação. O Jassa não é um cabeleireiro de elite porque ele cobra preços altos. A relação de causa e efeito é exatamente o contrário. O preço de algo é um critério objetivo para o profissional escolher quem ele vai atender ou não, já que ele tem uma vida fora do ambiente de trabalho, ou seja, ele não pode trabalhar durante todas as horas do dia. Não havendo motivo para acreditar que ele seja alguém que tenha preconceitos em relação a cor da pele das pessoas, religião, etc. como ele irá selecionar quem atender e quem não atender? Simples, ele usa o preço do bem escasso que ele tem para oferecer, no caso, o tempo. Com o passar dos dias, somente pessoas com alto poder aquisitivo conseguirão cortar seu cabelo naquele salão, porque só estas pessoas poderão pagar pelo tempo do profissional. E aí se estabelece o nicho de mercado.

A mesma coisa você pode pensar sobre Ferraris e iPhones. Estes itens só custam o que custam porque as pessoas topam pagar. Se todos no mundo só dirigissem Gol Mil e usassem Android, os preços dos outros produtos diminuiriam também. Como um número não desprezível de pessoas deseja ardentemente a exclusividade de ter um carro com um cavalinho ou um telefone com uma maçã, os preços continuam altos. Quem nunca pensou desta forma, por favor, comece a fazê-lo a partir de hoje. Isso abre a cabeça e ajuda a entender o mundo, principalmente no sentido de compreender como os governos distorcem os preços de algumas coisas ao fomentarem monopólios ou darem subsídios para determinados setores em detrimento de outros. Ao agir desta forma, criam-se ou represam-se demandas e ofertas de maneira artificial, o que faz com que se perca o referencial de ancoragem dos preços.

E isso pode ser aplicado inclusive ao papel moeda em circulação. Quando o governo aumenta a impressão de dinheiro, seja ligando a máquina e distribuindo as notas de helicóptero (cenário ainda não concretizado, mas que talvez um dia aconteça. Não duvido de mais nada!) ou fomentando o crédito barato sem uma contrapartida de produtividade, instala-se a inflação.

A inflação nada mais é do que um aumento da oferta de dinheiro na economia, sem um lastro por trás deste dinheiro, isto é, sem ninguém ter produzido bens e serviços de maneira proporcional ao aumento do termo de troca (notas e moedas). O que acontece neste cenário? As pessoas com mais poder de troca (compra) vão sair contratando serviços ou adquirindo bens que antes não era possível porque o dinheiro circulante na economia não era suficiente. E aí, apelando àquela Lei imutável da economia, para que todos os produtores e prestadores de serviço possam direcionar a entrega do seu produto de maneira objetiva, eles irão aumentar seus preços para o equilíbrio ser retomado. A este aumento de preços é que popularmente se chama inflação.

Na verdade, o aumento de preços é o sintoma visível de uma doença causada por uma maior oferta de moeda. Ou seja, preços elevados são sintomas e não causas da inflação (assim como uma febre é um sintoma de uma infecção). Portanto, não adianta decretar congelamento de preços para controlar a inflação, como já foi tentando no Brasil pré Plano Real. Simplesmente não funciona. É a mesma coisa que tratar pneumonia bacteriana com anti-térmico e dizer: “Olha, a temperatura cedeu, o paciente está curado”. A febre até baixa, mas a bactéria continua no pulmão causando estrago e uma hora ou outra, o doente pode morrer. Assim como a um paciente com pneumonia se dá antibióticos para matar as bactérias pulmonares e, consequentemente, fazer sumir a febre, a um ambiente inflacionário se dá um choque na taxa de juros para diminuir a demanda por produtos e baixar os preços.

Uma taxa de juros nada mais é do que o preço do seu desejo de curto prazo. Isto é, se eu quero comprar alguma coisa e tenho dinheiro fácil na mão, eu irei comprar agora e gozar da sensação de bem estar que este desejo satisfeito me proporciona. Se eu não tenho este dinheiro agora ou ele me custar muitas horas de trabalho para ganhá-lo, eu irei adiar a minha compra até ter certeza de que aquele item ou serviço é mesmo necessário ou é só um impulso consumista.

Ou seja, o governo mexe na taxa de juros básica das economias para balizar quanto vale o dinheiro, se muito ou pouco. Só para ilustrar, vou citar dois exemplos bem didáticos sobre o custo incidente sobre cada moeda: Euro vs. Real. Na zona do Euro, se você pegar um empréstimo no banco de, digamos, 100 unidades monetárias (no caso, euros), você devolve estes mesmos 100 euros ao banco depois de um tempo, uma vez que a taxa de juros é próxima de zero. Ou seja, o custo do dinheiro é nenhum. Já no Brasil se você pegar estas mesmas 100 unidades monetárias (aqui, 100 reais), você terá que, no mínimo, devolver ao banco daqui a um tempo, R$ 108,25, uma vez que nossa taxa de juros básica (chamada Taxa Selic) está atualmente em 8,25%. Menos de um ano atrás, esta taxa básica estava em 14,25% ao ano.

Ou seja, no caso europeu, o dinheiro é muito fácil de ser pego e gasto, já que o custo desta oportunidade é nenhum. Como na média a produtividade na Europa e o número de trabalhadores no setor de serviços é maior, não ocorre pressão sobre a oferta e os preços não aumentam (ou aumentam muito pouco), causando uma leve inflação. No Brasil, a produtividade da indústria é baixa, as importações são difíceis e o número de empresas de serviços abertas ainda é pequeno comparado ao tamanho da população, então qualquer dinheiro mais fácil acarreta um risco de haver pressão sobre a produção e os preços subirem. Nossa taxa de juros, apesar de estar quase perto de sua mínima histórica, ainda é uma das mais altas do mundo por este motivo. Existe um limite até onde ela pode cair sem pressionar a inflação. Toda esta explicação sobre o funcionamento básico da economia se torna necessária para explicar os dois modelos de produtos vendidos no mercado financeiro: títulos e ações.

Títulos nada mais são do que produtos feitos para venderem uma dívida, isto é, tomar dinheiro emprestado. Alguém quer fazer alguma coisa, seja este alguém uma empresa ou um governo, e precisa de financiamento. Esta entidade, então, pede dinheiro emprestado e se compromete a devolver o valor pedido mais um prêmio pela boa vontade que o emprestador teve em abrir mão de comprar alguma coisa para si naquele momento. Este prêmio é a taxa de juro, que, lembrem-se, nada mais é do que o preço de um desejo. Se a entidade quer ou precisa fazer alguma coisa agora e necessita de um grande volume de dinheiro em pouco tempo, ela tem de achar alguém que forneça este dinheiro. Isso pode ser feito de maneira ilícita (vai lá e toma, o que é conhecido como roubo) ou via empréstimo. No caso lícito, oferece-se em contrapartida um incentivo para convencer uma outra entidade a abrir mão do desejo dela de fazer alguma coisa agora com aquele dinheiro.

A taxa de juro de um empréstimo tem a ver com oferta e demanda e com confiança. No primeiro caso, se eu tenho muita pressa para conseguir alguma coisa, eu terei que oferecer um prêmio melhor para aquele que irá me emprestar o dinheiro, para passar na frente de outras pessoas que também querem este dinheiro. Logo, a taxa de juro será mais alta. Se, por outro lado, eu não ofereço muita confiança de que serei um bom pagador, terei que também oferecer um bom prêmio para o emprestador para valer a pena o risco que a criatura está correndo de perder o dinheiro. Aplicando este raciocínio simplório para o mundo financeiro, temos o que costumamos chamar de investimento em “Renda Fixa”: eu empresto dinheiro para uma entidade e combino um valor que receberei de prêmio por isso ao final de um período X. Por isso, que se diz “fixa”, porque existe um acordo prévio sobre quanto se irá receber no final.

Então, um CDB nada mais é do que eu emprestando dinheiro ao banco que irá fazer alguma coisa com este dinheiro e me pagará um bônus pelo “favor”. A poupança, mesma coisa: o banco pega o dinheiro que eu deixei na caderneta, empresta para outros, principalmente para financiamento imobiliário, e me remunera a uma taxa fixa por mês (0,5 + TR). Quando são os governos que pegam empréstimo, você vira credor do Tesouro Nacional e aí existe uma infinidade de taxas de juros e de períodos de tempo de maturação dos títulos. Quando são empresas que emitem os títulos de dívidas, chamamos Debêntures. E o nome “Título de Dívida” é justamente porque antes da época da informatização, você recebia um título mesmo, um papel comprovando que você tinha emprestado dinheiro para a figura X e que esta figura devolveria seu dinheiro em tanto tempo acrescentado de uma taxa de juros combinada. Pronto, em dois parágrafos dominamos a primeira parte sobre o básico da Renda Fixa.

E agora vamos para o filé, o mercado de ações. Agora é que o bicho pega, então. Agora é que o cassino vai se apresentar, então? Pois é, não. Sinto dizer, mas bem pelo contrário. O mercado de ações está muito mais conectado ao mundo real e produtivo do que a uma roleta em Vegas. Por que, longe de ser uma bolinha girando de maneira aleatória e todos tentando adivinhar se o número sorteado vai ser vermelho ou preto, uma ação é um pedaço de uma empresa, a qual produz alguma coisa que alguém consome.

Por definição, se você é dono de um pedaço de alguma empresa, você automaticamente passa a ser sócio daquela empresa. Em empresas dita de capital fechado, a sociedade é restrita a algumas poucas pessoas proprietárias das quotas da companhia, que não são negociadas livremente. Se você quiser ser sócio de uma empresa deste tipo, você deve convencer algum dos sócios a vender a parte dele a você. Em empresas ditas de capital aberto, as ações (ou quotas) são vendidas em leilão público, e qualquer entidade inscrita em uma corretora pode comprar desde que tenha o valor pedido pelo vendedor daquele pedaço. Então, quando você senta na sua casa e toma aquela cervejinha gelada e ocorre um pensamento do tipo “que legal deve ser ter uma cervejaria só para mim” (quem nunca?), você está dando o primeiro passo para ser o dono de um pedaço de uma cervejaria: ter a vontade. O segundo passo é abrir conta em uma corretora e adquirir ações daquela empresa que começa com A e termina com V e que é dona de um monte de marcas do nosso amado suco de cevadis.

E sendo sócio de uma empresa, você tem direito a receber parte dos lucros desta empresa, que são pagos geralmente uma vez por ano, os chamados dividendos. Comprando regularmente ações de alguma empresa que você ache bacana, você se torna cada vez mais dono daquela companhia e passa a receber uma fatia maior daquele bolo ano após ano, chegando ao extremo de ficar milionário ou até mesmo bilionário só recebendo os dividendos. Duvidam? Então, vejam este vídeo. Ou seja, contanto que o negócio seja sólido, que a empresa em que você está investindo seja uma boa empresa, bem gerida, com lucros crescentes, em um nicho que sempre haja alguém disposto a pagar pelo produto oferecido, o mercado de ações é muito seguro e previsível. Porque, pensem comigo, alguém deixou de tomar sua cervejinha em 2015 ou 2016, que foram alguns dos piores anos para a BOVESPA? Pois é, pode ter diminuído o consumo, mas as pessoas não pararam de consumir o produto, de modo que a empresa, esta que começa com A e termina com V, não faliu e suas ações em alguns momentos até subiram.

Quem acredita que este senhor é um bilionário? (fonte)

Então, por que o mercado de ações é tão volátil? Por que sobe muito e desce muito às vezes no mesmo dia? Isso não é um sinal de que é arriscado? Sim e não. Sim, porque se você coloca todo seu dinheiro em uma MERPOSA qualquer da vida (vide empresas de certo senhor, que não se chama Odin, mas tem um filho com o nome do deus do martelo*) e esta coisa vai à bancarrota, você se ferrou junto. Da mesma forma, se você for sócio proprietário de uma sorveteria no Alasca, a chance de dar ruim é muito perto de 100%. Via de regra, o primeiro mandamento de quem investe em ações e não tem experiência com o mercado é não colocar nem muito dinheiro de uma vez, nem aquela grana que você precise muito no curto prazo, porque, realmente, flutua muito.

Esta flutuação é normal (e até desejável), pelo simples fato de que as pessoas estarão comprando e vendendo muito durante um dia. E aí aquela regra inexorável dos primeiros parágrafos aparece com força: se tem muita gente querendo comprar algo, o preço sobe. Se te muita gente querendo vender, o preço desce. E nem sempre este querer comprar e vender corresponde a algum fundamento real de que a empresa X ou Y está pior ou melhor de saúde financeira. É simplesmente movimento de compra e venda. Quando a bolsa cai em alguma quinta-feira qualquer, sem que tenha havido qualquer plantão assustador no Jornal Nacional na noite anterior, não significa que as empresas estão melhores ou piores. Significa que alguém precisou se livrar de alguns lotes grandes de ações e entrou vendendo com força, fazendo os preços caírem.

Este é o momento de comprar bastante, porque as ações estarão descontadas. Quando o mercado voltar ao normal e a bolsa subir, é hora de vender e embolsar a diferença. Simples, direto e reto. Não é cassino, não é aposta, não é loteria. É economia real: ações nada mais são do que pedaços de empresas que trocam de mão a todo momento. Ora você é sócio, ora você não é. E a análise para saber se uma empresa é boa ou ruim é, no fundo, a mesma que qualquer um faz quando vai comprar um carro, uma casa, um celular novo, etc.: veja se o barato não vai sair caro no futuro ou se o caro não irá sair mais caro. Isto é, veja se a qualidade do que se está adquirindo é aceitável ou não.

Então, antes de finalizar com aquela dica quente, eu só gostaria que ficasse claro que antes de saírem por aí repetindo o senso comum de que bolsa de valores é loteria, estudem. O que mais tem é fonte de pesquisa para quem quiser ir além desta introdução que fiz e se aprofundar no mercado financeiro. Existe uma infinidade de Blogs, sites, vídeos no YouTube, livros, podcasts, enfim, just Google it and be happy, you bitches.

E o grande finale, aquela dica infalível para ficar rico fácil: compre barato e venda caro. Repita o processo por vários anos e acumule uma fortuna sem fazer mais nada.

Até a próxima!

*Eu sei!