Sexta-feira passada, na cidade de São Francisco, durante uma entrevista no StarTalk Radio, o autor do best seller Perdido em Marte, Andy Weir revelou que comprou um pequeno meteorito marciano pela bagatela de 10 mil Obamas que valem mais que Dilmas.

Mas é claro que ele não acreditou na palavra de quem vendia a pedra, e sim de análises geológicas do Meteorito marciano, que comprovou sua veracidade.

ANDY WEIR E SEU AEROLITO

ANDY WEIR E SEU AEROLITO

Esse caso abre questões que devem ser discutidas, como a quem pertence as pedras siderais que caem na terra e também as que permanecem no espaço.

Não há legislação internacional a respeito, mas deveria existir. A questão é global. Interessa a todos os países. Infelizmente, hoje, cada país resolve a questão a seu modo. Nos EUA, os meteoritos pertencem ao dono da área onde caíram. Na Argentina, pertencem ao Estado. No Canadá, existe uma lei que protege o meteorito para uso científico, mantendo dono quem o encontrou. Nesse caso, a ciência fica com o meteorito por seis meses e depois disso é devolvido ao dono, que pode fazer o que quiser com o seu aerolito. No Brasil – bom, sabem como é o Brasil – não existe legislação sobre, talvez deva existir o I.P.M.E(Imposto Para Meteoritos).

Menos de 100 meteoritos marcianos e 300 meteoritos lunares foram descobertos e confirmados sua veracidade. Esses tipos de meteoritos são tão raros que eles podem valer mais de 10 vezes o preço do ouro.

silviosantos1

Meteoritos que valem mais do que dinheiro, é com você Lombarde.

Se você tiver grana para comprar um meteorito e está na duvida se ele é verdadeiro, você pode checar sua veracidade aqui para meteoritos marcianos e aqui para meteoritos lunares.

Agora, para o espaço, há uma legislação denominada HR 2262 recente, assinada pelo presidente Barack Obama em novembro de 2015, que esclareceu as coisas para os empresários que pretendem, quem sabe, lucrar com os recursos do espaço, permitindo ás empresas americanas ter o direito sobre as áreas a serem exploradas, contudo, os recursos devem ser provenientes do setor privado. Esses direitos foram apenas implícitos no Tratado do Espaço Exterior de 1967, que foi a única lei criada até então sobre o assunto. O Tratado do Espaço Exterior ditou que as nações não poderiam possuir corpos celestes, mas nunca disse nada sobre empresas ou pessoas.
Acaba que se uma empresa deseja extrair recursos de um corpo celeste, fica o mesmo modelo de águas internacionais, prevalecendo a bandeira do país cujo á legislação é ligado.

FONTE: Techcrunch