Júpiter tem enormes e intermináveis auroras em seus polos, e agora, graças às imagens mais recentes conseguidas pelo telescópio Hubble, podemos admirá-las em toda a sua psicodelia.

As auroras de Júpiter foram descobertas em 1979 pela Voyager 1, e fotografadas em cores pela Cassini, em 2000, e novamente pela New Horizons, em 2007. Porém, esta é a primeira vez que a aurora é registrada com as capacidades ultravioletas do telescópio espacial Hubble.

Fotografia tirada em 2007 durante a passagem da New Horizons

Fotografia tirada em 2007 durante a passagem da New Horizons

A aurora do polo norte de Júpiter cobre uma área maior que de todo o planeta Terra, e é centenas de vezes mais energética que as nossas auroras, graças ao forte campo magnético de Júpiter, e às partículas lançadas por sua lua Io, que compõem essa colorida formação.

Auroras se formam quando partículas de alta energia colidem com átomos de gás na atmosfera em torno dos polos de um planeta. Seu estudo é importante para a astronomia, já que seus componentes poderiam revelar reações que acontecem no vento solar de Júpiter, uma corrente de partículas carregadas lançadas pelo Sol.

A obtenção dessas imagens coincide com a aproximação da sonda espacial Juno, que tem data prevista de chegada em Júpiter no dia 4 de julho desse ano. A sonda recolherá dados do vento solar e, eventualmente passará ainda mais próximo dos polos do planeta, o que nos dará uma vista ainda mais impressionante. Os estudos das auroras de Júpiter devem seguir pelo próximo mês, e cada coleta nos dará mais informações para compreender melhor esse gigante misterioso.

Fonte: Popsci