por Guilherme Bordignon Ceolin em 01/05/2019 |
Escrevi um texto em novembro de 2018 aqui para o Portal no qual eu brinquei de vidente e fiz doze previsões para o futuro, baseado em uma gama de informações, encadeamentos lógicos e extrapolações mentais (um nome bonito para chute). Como tive uma ótima recepção ao texto (mais de duas pessoas curtiram, vejam só!), resolvi revisitar o tema para explicar um dos métodos que uso para ser um palpiteiro mais eficiente.
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por Guilherme Bordignon Ceolin em 01/03/2019 |
“Nada em biologia faz sentido exceto à luz da evolução”. Esta sentença de Dozhansky é muito famosa e largamente citada dentro do meio acadêmico ligado às Ciências Biológicas, todavia bastante negligenciada quando tentamos explicar fenômenos sociais ligados aos atos e feitos perpetrados por seres humanos. É compreensível. Modificamos tanto o meio ambiente e driblamos de maneira tão drástica os perrengues que nossos antepassados tinham que lidar para sobreviver que muitas vezes nos sentimos apartados da natureza. Nós, como seres criados à imagem e semelhança de Deus (es), não estamos sujeitos às leis naturais que regem e se aplicam a todos os outros organismos. #sqn. Por isso, neste texto, gostaria de argumentar que a onda nacionalista que está varrendo o mundo nos últimos anos é algo inerente à natureza humana e tende a se repetir ciclicamente ao longo dos próximos séculos.
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por Guilherme Bordignon Ceolin em 31/12/2018 |
No meu último texto aqui para o Portal, resolvi especular sobre as tendências futuras que eu enxergava para a nossa sociedade. Para alguns pareceram otimistas. Para outros, pessimistas. Apesar de ser muito divertido, o fato é que prever o futuro pode ser tão válido quanto tentar adivinhar os números da Mega-Sena (ainda mais se for a Mega da Virada). Muito embora exista mais determinismo no primeiro que no segundo, ainda assim é uma aposta. Por outro lado, um exercício analítico igualmente divertido e bem mais assertivo é compararmos o presente e medirmos o quanto melhoramos em relação ao passado. Isso ajuda a termos uma nova perspectiva em relação ao mundo, principalmente quando estivermos com pensamentos do tipo “vem logo, meteoro”. Por isso, para terminarmos bem este ano cheio de emoções, resolvi escrever este texto dando um panorama sobre como conseguimos avançar como sociedade nos mais variados temas. Leiam, reflitam e tenham esperança, pois, acreditem, já estivemos muito pior.
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por Guilherme Bordignon Ceolin em 05/11/2018 |
Tempos atrás, tive uma conversa muito produtiva com alguns companheiros aqui do Portal no nosso grupo secreto de WhatsApp sobre futurologia, cool hunting, e coisas deste tipo. A conversa começou porque comentei meu interesse cada vez maior por temas nesta linha, tentando antecipar tendências profissionais, rupturas sociais, etc. Apesar de já ter sido comparado àquele velhinho que sobe no caixote e grita que o fim está próximo por uma de minhas alunas, eu explico que faço isso porque sou pai de duas crianças pequenas que vão encarar, como adultos, daqui a 20-25 anos um mundo diferente. Além disso, como professor universitário, tenho o dever de tentar transformar jovens que optam pelo ensino superior em excelentes profissionais. E formação profissional exige não só conhecimentos técnicos precisos como habilidades sociais refinadas, uma vez que não vivemos isolados. Assim, nada mais natural do que eu ocupar uma boa parte do meu tempo pensando neste tipo de coisa. Eu bem poderia pegar minhas constatações, virar consultor e ganhar milhões, mas como sou bonzinho, vou compartilhar com os meus três leitores assíduos as conclusões a que cheguei.
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por Guilherme Bordignon Ceolin em 03/10/2018 |
Polêmico. Ciclotímico. Grosseiro. Charlatão. Estes são só alguns dos adjetivos pouco amistosos que você encontra ao procurar um certo nome de origem libanesa pelas Internets mundo afora. Não discordo de nada disso. Ele é tudo isso, sim, tenho que admitir. E digo mais, existem outros atributos que podem ser dados ao indivíduo em questão: brilhante, “fora-da-curva”, magnífico, gênio. O fato é que os primeiros não invalidam os segundos, uma vez que o senhor de quase sessenta anos ao qual me refiro é, até prova em contrário, um ser humano. Nesta longa semana de pensamentos nebulosos e paixões exacerbadas, na qual prevejo que ouviremos várias vezes os dois tipos de predicados usados para diferentes pessoas, resolvi escrever um texto sobre um dos meus ídolos intelectuais. Um sujeito cujos raciocínios foram fundamentais para que eu tirasse meus antolhos e passasse a enxergar o mundo em trezentos e sessenta graus. Sim, falarei de ninguém menos do que Nassim Nicholas Taleb.
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