O uso da tecnologia e da inteligência artificial já tem precedentes positivos para servir de apoio ao sistema judiciário, como programas e mecanismos voltados especificamente para auxiliar nas questões relacionadas ao direito, sendo desenvolvidos para auxiliar advogados, juízes e promotores além dos demais profissionais que atuam no judiciário.

Uma ferramenta de inteligência Artificial batizada como VICTOR passou a ser utilizada em uma iniciativa do Supremo Tribunal Federal, sob responsabilidade da Ministra Cármen Lúcia, buscando conhecer e aprofundar os usos a aplicações da Inteligência Artificial no Judiciário.

Projeta-se que o programa VICTOR poderá se tornar responsável por ler todos os recursos extraordinários que sobem para o Superior Tribunal Federal, e assim poderá identificar quais estão vinculados a determinados temas de repercussão geral. Assim, ele será capaz de processar toda a fase inicial de recursos no Tribunal, envolvendo um alto nível de complexidade em aprendizado de máquina.

Ainda, no Brasil passou a ser utilizado o ELI, um assistente especificamente para advogados, com as funções de coletar dados, organizar documentos, realizar cálculos, bem como apresentar ferramentas de formatar petições e interpretar decisões do judiciário. Dessa forma, a IA é capaz de substituir o advogado em algumas ações, dando celeridade na organização do escritório.

Assim, a inteligência artificial passa a ser utilizada como uma importante ferramenta de trabalho, de forma a não só facilitar o trabalho, mas também a agilizar os procedimentos jurídicos.

Esses são exemplos de programas que já estão sendo implantados, unindo a Inteligência Artificial e o direito em prol da celeridade processual bem como de melhorias no setor Judiciário, além de outras inovações, como no sistema EPROC, utilizado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e expandindo-se para outros estados, que vêm apresentando formas de preenchimento de dados e informações para facilitar o protocolo de novos processos.