Sabe aquela sensação chata de ter uma tarefa a cumprir, mas ficar nervoso porque a tarefa está pendente e, por causa desse nervosismo, não conseguir cumpri-la? E quando a gente tá estudando e pensa: “meu deus é muita coisa pra estudar, não vou conseguir terminar a tempo” e essa ansiedade acaba prejudicando o andamento dos estudos? Tenho passado por isso ultimamente e pensei: por que não escrever sobre isso?

Recentemente iniciei meus estudos para um concurso importante. Mas com isso, veio essa sensação de “eu nunca vou dar conta!”, que me paralisa frequentemente. Não foi diferente com esse texto aqui: abri algumas abas e nada fluía, mesmo lendo mil coisas legais pra escrever sobre. Então… abracei a sensação.

É que quando a gente fica nervoso, nosso cérebro dirige toda a atenção para esse sentimento péssimo e todas as coisas que podem dar errado parecem muito mais próximas e possíveis do que talvez elas sejam. E aí, é muito mais fácil simplesmente… desistir.

Mas o que a gente pode fazer pra evitar isso, Dhiu?! 

Independentemente do que você precisa fazer neste momento, o interessante é dividir em pequenas tarefas.

Precisa arrumar a casa? Ao invés de colocar “faxina completa”, divida em cômodos, e subdivida em pequenas faxinas. Aí “faxina completa” vira “sala: trocar a capa do sofá, aspirar o chão e o tapete, tirar o pó das coisas”! Dessa forma você dispõe de uma lista muito mais clara e consegue visualizar melhor o que tem que fazer e por onde começar.

Isso facilita também pra que você tenha um senso de completude melhor, ou seja, terminou de tirar o lixo pra rua? Parabéns! Concluiu uma tarefa! Que sensação gostosa, né?

Agora, falando sobre estudos, primeiro eu divido em matérias, e aí, com cada matéria, eu trabalho “leitura, resumo, exercícios e revisão”. Essa parte você pode adaptar para a forma que você acha que consegue absorver melhor os conteúdos, mas sempre trabalhando com a ideia de pequenas metas.

A partir daí, eu uso o método Pomodoro, que foi criado por um italiano universitário chamado Francesco Cirillo, láaa no final dos anos 80.

O cara queria otimizar a gestão de tempo dele e evitar a procrastinação, aí pegou o timer que ele tinha na cozinha e dividiu o tempo em 25 minutos de produção e 5 de pausa. A cada quatro pomodoros, ou seja, quatro vezes 25 minutos, fazia 15 minutos de descanso. E se você tá se perguntando, o nome pomodoro significa tomate em italiano, o formato do timer. E pra mim funciona, viu? Sinto que usando esse método eu consigo trabalhar muito melhor e sem me cansar ou ficar entediada tão fácil! 

Descrição da imagem: cronometro em formato de tomate

Mas vou te contar um segredo, não conta pra ninguém, viu? Às vezes, nem isso funciona.

Esse texto foi especialmente difícil de escrever porque os últimos dias têm sido cheios e estressantes, o que torna quase impossível relaxar e colocar a cabeça no lugar pra mandar algo pra vocês.

Nessas horas, é importante que a gente abrace a sensação e entenda que nosso corpo está nos avisando que precisa de um tempinho pra se recuperar. E tá tudo bem! Muitas vezes não adianta forçar uma produtividade absurda porque isso só vai fazer a gente voltar para aquele looping lá do começo do texto, de ficar ansioso por ter uma tarefa e a ansiedade de ter uma tarefa impedir que a gente cumpra a tarefa.

Descanse, relaxe, e tire um tempinho pra si. Vai ver que as coisas vão fluir melhor e sua mente vai clarear. E quando estiver pronto, coloque a mão na massa! Mas mais do que tudo, aproveite o processo e a sensação de realizar cada partezinha do seu trabalho. Esses momentos prazerosos de realização são o que nos dão força pra chegar até o final.

E falando em final, ficamos por aqui no texto de hoje. Mas uma dicazinha, aproveitando a vibe de “2022 tá acabando!” e “socorro, como estudar?!”, deixo o meu último spin sobre música e o meu texto de virada de ano e listas de resoluções. Dá uma olhadinha, vai que te ajuda?!