Uma das famosas frases de Einstein diz: “O juro composto é a oitava maravilha do mundo. Aqueles que o entendem, ganham. Aqueles que não entendem, pagam.” O homem era mesmo um gênio.

Vamos a uma situação hipotética: você economizou R$5.000 e encontrou uma aplicação que rende 8,25% de juros ao ano (que é a taxa SELIC de hoje). Em 12 meses você terá R$5.412,50 (seus R$5.000 + R$412,50 de juros). Se você mantiver a aplicação por mais 12 meses sem sacar os ganhos, o montante chegará a R$5.872,56 (R$5.412,50 do primeiro ano mais R$460,06 de juros do segundo ano). E assim vai. Com isso o valor cresce exponencialmente, facilitando o crescimento do montante ao longo do tempo. Só para vocês terem uma ideia, seus R$5.000,00 originais em 10 anos podem se tornar R$ 11.009,11 – deixando você duas vezes mais rico sem ter que fazer nada.

Esse conceito é essencial para quem está pensando na aposentadoria, porque quanto mais tempo você tem para guardar e aplicar, mais os juros compostos farão diferença. Por exemplo, alguém que guarde R$100 por mês por 25 anos, com juros de 6% ao ano, acumulará mais de 68 mil no final, sendo 38 mil só de juros compostos. Esta pessoa ficou 50% mais rico só pelo poder da multiplicação dos juros. Parece mágica!

Como Einstein já previa, saber usar essa força ao nosso favor traz excelentes benefícios, mas estar do lado errado dela é uma catástrofe. Aqui em cima usei os juros a 8,25%, agora imagina se fossem 400%? Uma velocidade incrível de multiplicação, certo? É nessa velocidade da luz que as dívidas e cartão de crédito crescem….

Então, de que lado da força você quer estar?