Saudações Deviantes,

Estarei trazendo para vocês um novo entretenimento, histórias de um mundo de fantasia medieval, onde grandes aventureiros tentarão a sorte num mundo cheio de criaturas perigosas e governantes gananciosos.

Garanto que será uma leitura leve e divertida, com uma narrativa repleta de aventuras, lutas e muita ação.

Não deixe de conferir essas histórias feitas com muita dedicação e comentar tudo o que achou delas.

Um grande abraço do seu novo colunista. :D

Sinopse

Conheça um mundo onde a magia é presente, conheça os grandes feitos de campeões, heróis e vilões, suas façanhas serão cantadas por bardos, suas lendas ficarão na eternidade.

Reinos humanos e élficos disputam terras e poder através de ferozes guerras dentro do maior continente sob o olhar atento de deuses e outros seres poderosos; anões estão atrás de mais lucros e riquezas, talvez para tentar esquecer sua triste história recente; cultos esquecidos esperam uma nova chance enquanto trabalham lentamente nas sombras; os magos protegem com radicalismo seus conhecimentos e ideais, seus orgulhosos conselhos mantém um controle forte sobre cada ordem; mesmo assim os indefesos encontram proteção contra o mal em corajosos paladinos e clérigos, estes os verdadeiros heróis de cada reino.

Campeões tombarão, mas seu exemplos continuaram existindo, inspirando e motivando para o bem ou para o mal.

Prólogo

Encarava o céu nublado e uma estrada que parecia levar a lugar nenhum, segurava as rédeas de dois cavalos corpulentos que puxavam uma carroça velha cheia de mercadorias vindas de outro continente. O mercador ao meu lado insistia em conversar com os outros que vinham atrás, ignorava a minha presença, tinha perdido na sorte, teria que fazer o todo o caminho até a próxima cidade ao meu lado, eram pessoas muito fechadas, muito desconfiadas. A estrada estava ruim, as rodas da carroça faziam um barulho irritante mesmo com tanta lama, o mau-cheiro dos cavalos incomodava, custaria poucas moedas de bronze para deixar esses animais limpos. Falando nelas, foi por causa de algumas de ouro que acetei esse trabalho nada agradável, pior era a conversa da companhia, negócios e negócios, só falavam disso, quanto gastaram, onde foram, quanto iriam lucrar, onde iram guardar, cada um tentava medir seu ego com suas posses, mas seus corpos fediam a maresia. Mal desembarcaram, nem quiseram se instalar na cidade, logo prosseguiram a viagem, estavam atrasados em dois dias pelo que entendi de útil na conversa dos meus contratantes.

O tempo novamente esfriava, as nuvens negras no horizonte denunciavam que uma chuva bem forte se aproximava, mas havia algo que incomodava. Meu bigode coçava, olhava discretamente para eles, mas minha intuição não dizia nada sobre esses homens. A mata verde estava alta, isso incomodava um pouco. As últimas chuvas mudaram a paisagem sedenta. Eles se divertiam, alguns bebiam, havia um bem desconfiado, não tirava os olhos das mercadorias. Seus cabelos grisalhos indicava que era o mais velho do grupo, ele me contratou para o serviço; vai ser um longo caminho até a Cidade Branca.

Então as primeiras gotas de chuva começaram. Poucos se agasalharam, alguns até gostaram de sentir a água que caia em seus rostos. Senti um alívio temporário, talvez o mau-cheiro desses bichos diminuísse um pouco, mas algo fez a mata a frente se mexer. Uma curva a esquerda fazia com fôssemos diretamente a um matagal. Então vi o brilho de algo, mal consegui falar e um grupo de pequenos vermes verdes saltaram para dentro das carroças, estávamos cercados. O primeiro a avançar recebeu um bela adaga no pescoço; consegui defender o golpe do segundo chutando em seguida seu queixo magrelo para fora daqui. Então veio um zumbido, uma flecha passara raspando pela minha cabeça enquanto que meu companheiro de viagem já perderá a vida por causa de outras duas. Pulei da carroça procurando proteção: era um massacre. As criaturas matavam sem piedade, perfurando, mutilando e cortando. Eles pediam ajuda, as criaturas berravam e gargalhavam, mas só uma coisa podia ser feita. Pulei para dentro da mata do outro lado, ainda escutando as últimas palavras deles:

– Maldito! Maldito, Walker! Virei te buscar, seu desgraçado!!!