Na geologia e na geofísica, os cientistas estudam dois importantes tipos de vulcanismo, um deles é o vulcanismo explosivo, que é a erupção violenta de vulcões jogando cinza e lava para cima e o outro é o vulcanismo efusivo, um fluxo contínuo de lava que lentamente vai transformando a paisagem.

Na verdade os geofísicos acreditam que o vulcanismo efusivo é o principal processo para a formação da crosta dos planetas.

Se os pesquisadores puderem determinar então a idade dos depósitos de vulcanismo efusivo, ele podem ter uma boa ideia sobre a história geológica de um determinado planeta.

Por exemplo, em Vênus, o vulcanismo efusivo foi ativo a algumas centenas de milhões de anos atrás e em Marte a alguns milhões de anos atrás. E na Terra? Bem, na Terra, ele ainda é ativo.

No outro planeta rochoso do Sistema Solar, Mercúrio ainda era um mistério quando teria acabado o vulcanismo efusivo, e para responder essa pergunta, um grupo de pesquisadores usou dados da sonda MESSENGER, pelo fato, óbvio de não terem acesso a amostras recolhidas no solo de Mercúrio.

Através de uma metodologia muito aplicada para entender a idade geológica de objetos no Sistema Solar, que consiste na contagem do número e do tamanho das crateras na superfície do objeto, os pesquisadores conseguem criar modelos matemáticos que podem com precisão determinar a idade dos depósitos de vulcanismo efusivo.

E de acordo com os resultados, o vulcanismo efusivo em Mercúrio se encerrou a cerca de 3.5 bilhões de anos atrás.

Esse resultado é muito contrastante com o que se tem para os demais planetas rochosos.

A geologia de Mercúrio é muito diferente da geologia dos outros planetas rochosos.

Mercúrio tem um manto muito menor, onde o decaimento radioativo produziu mais calor do que nos outros planetas.

E assim ele perdeu seu calor bem antes. Nesse processo, Mercúrio começou a se contrair, e a crosta essencialmente selou qualquer duto, por onde o magma pudesse chegar até a superfície.

Esses novos resultados validam previsões de 40 anos, sobre o resfriamento e sobre a contração de Mercúrio, e com isso agora é possível contar de forma completa a história geológica de Mercúrio.

Esse tipo de estudo é muito importante para se entender a formação e a evolução dos planetas rochosos do nosso Sistema Solar.

Fonte:

http://phys.org/news/2016-08-volcanic-mercury-billion-years.html

Agradecimento aos Patrões:

Marcelo Parraga, Wilson Teixeira, Afonso Mendonça, Rafael dos Santos Rodrigues, Gilmar Colombo, Artur Mendonça, André Machado, Otávio Pereira de Almeida, Gustavo Pezzio Casagrande, Yuri Cardoso, José Nazareno Lima Barbosa, Eurides, Nicolas Silva Gomes, Caio Vinícius Silva Marques, Rosivelto Pimentel, Régis Araújo, Diego Magalhães do Nascimento, Fábio Campozana Carreiro, Marcelo Garcia, Renato Araújo, João Vitor Prado, Thiago Nunes, Marcos Annibale

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