E a busca pelo Planeta 9 continua mais intensa do que você possa imaginar.

Como a observação do Planeta 9 por enquanto é algo impossível, os astrônomos estão tentando achar o máximo de evidências possíveis sobre ele, algo até que possa indicar onde os grandes telescópios devem concentrar suas buscas.

Para isso, os astrônomos usam modelos computacionais das mais diversas formas, além de usar dados do que eles conseguem ver nas regiões mais distantes do Sistema Solar, que são os Objetos do Cinturão de Kuiper, ou KBOs.

Os cientistas acreditam que a maior parte desses distantes objetos possuem suas órbitas em sintonia com os planetas gigantes gaosos do nosso Sistema Solar, e isso poderia, por exemplo, mascarar a presença do Planeta 9.

Então só resta aos astrônomos ir ao limite do que conseguem observar, e quando os KBOs não são suficientes, os astrônomos foram atrás dos Objetos Extremos do Cinturão de Kuiper, ou EKBOs.

Esses objetos possuem órbitas extremamente elípticas, ou seja, passam muito perto do Sol e depois vagam para as profundezas do Sistema Solar.

Isso, de certa forma faz com que eles não orbitem em sincronia com os gigantes gasosos.

Mas como esses eKBOs poderiam ajudar a descobrir o Planeta 9?

Os pesquisadores descobriram que as órbitas dos eKBOs conhecidos estão em ressonância, porém uma ressonância considerada baixa.

Colocando todos esses parâmetros nos modelos computacionais, os pesquisadores chegaram a conclusão, que só a presença de um objeto massivo é que faria com que as órbitas desses objetos tivesses esse tipo de ressonância.

Além disso, outro trabalho de simulação, gerou modelos onde o hipotético Planeta 9 teria diferentes valores de massa.

Esse tipo de simulação ajuda a restringir a inclinação da órbita do possível planeta e isso somado ao estudo de ressonância completa um bom quadro de evidências.

Porém, como é dito desde o início, somente a observação direta desse possível planeta é que confirmaria a sua existência, os próprios pesquisadores, pediram cautela com os seus resultados, pois eles não são prova definitiva de que o Planeta 9 realmente exista.

Só resta então aos pesquisadores continuarem a busca cada vez mais insana do Planeta 9, o planeta perdido do nosso Sistema Solar.

Fonte:

http://phys.org/news/2016-10-evidence-ninth-planet-roaming-solar.html

Artigo:

https://arxiv.org/pdf/1603.02196v3.pdf